A obra versa sobre a possibilidade do Ministério Público realizar, pessoal e diretamente, a investigação criminal no Estado Brasileiro. O tema é por demais controvertido na doutrina e jurisprudência brasileiras, autorizando a publicação do presente trabalho em uma visão constitucional. O autor, promotor de justiça do Estado do Rio de Janeiro, enfoca com visão crítica a referida investigação sem descuidar dos aspectos constitucionais da mesma. Conclui pela possibilidade da referida investigação sem subtração do exercício de polícia da atividade judiciária e sim como atividade suplementar e complementar, em casos determinados. Trata-se de um trabalho de pesquisa, não só doutrinária, mas também empírica e que, por tais motivos, merece leitura atenta dos operadores jurídicos.