Da perda; da dor; do luto! Deste último, Jacobina recorta e analisa em detalhes o que se considera inerente ao desenvolvimento psíquico de qualquer indivíduo; elege também e bem apresenta ao leitor e à leitora os desafios surgidos ao se enfrentar uma perda, como diz em sua obra: À elaboração de perdas! Jacobina também traz à pauta desta obra a tão cotidiana resistência ao envelhecimento e à passagem do tempo, aliás, estas duas sendo os eixos organizadores da obra. Jacobina mergulha na mais famosa obra de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray, dá protagonismo ao seu personagem principal trabalhando-o como a um parâmetro entre a sua simbologia ficcional e ao que é a obra aqui apresentada. E não se finda na obra; Jacobina vai de encontro ao autor, e traz fragmentos da vida de Wilde, partindo das situações traumáticas que para quem não sabe desencadearam um bloqueio criativo, e chegando nas analogias e aproximações como a um exercício de interpretação psicanalítica, alicerçado (...)