É suficiente para o desenvolvimento das capacidades de escrita o contato com a diversidade textual em sala de aula ou se torna necessário também um trabalho de sistematização a respeito das configurações dos diferentes gêneros? Existe uma seqüência quanto às diferentes espécies de textos a ser trabalhadas (e, portanto, níveis de complexidade em relação à capacidade de apreensão pela criança)? É necessário um trabalho de explicitação acerca dos elementos estruturais e dos recursos lingüísticos predominantes nos diversos gêneros textuais? Como melhor conduzir as atividades de produção de textos na escola? É possível ensinar crianças a produzir textos argumentativos? Essas e outras questões são focos de investigação de muitos estudiosos sobre o tema, mas são geradas, sobretudo, no cotidiano da sala de aula. Nesta obra, elas são objeto de reflexão: busca-se articular os conhecimentos oriundos das pesquisas sobre o tema e as experiências de professores e de alunos do ensino fundamental.