As culturas juvenis nascem em um determinado período histórico da cultura ocidental. Este momento surge em um contexto - algumas áreas metropolitanas - no qual se libera um tipo de sensibilidade conexo à música. As conexões entre metrópole, música e jovens caracterizam a sensibilidade corpórea, porquanto subverte as tradicionais distinções de classes rigidamente dicotômicas - aristocracia e burguesia de um lado, e classes populares de outro. Em termos, este tipo de música da juventude não é classista, mas transclassista - no sentido que favorece o trânsito e os cruzamentos culturais para além da velha estratificação de classe.