Poucas qualidades há que tornem a personalidade mais elegante e atrativa do que o autodomínio. A mulher ou o homem formado nesta qualidade tem senhorio de si, um autocontrole flexível e forte como uma espada bem temperada; e, em consequência, goza de maior senhorio sobre a própria vida, de mais condições para dirigi-la no rumo do bem e da felicidade. Nestas páginas amáveis e bem-humoradas, o autor, em serena conversa com o leitor, começa por fazer o tour de um Restaurante Virtual onde podemos observar os diversos erros da gula. A seguir, volta-se para o exame da temperança, que na definição clássica consiste em orientar pela reta razão os prazeres corporais, especialmente os que estão diretamente ligados à conservação do indivíduo e da espécie, ou seja, a comida, a bebida, o sexo, o descanso e tantas coisas mais. Por fim, numa análise sugestiva, ensina-nos que a aquisição do autodomínio passa pela libertação da razão do desejo do prazer, dos respeitos humanos e de tantas outras (...)