“O divórcio entre arquitetura e engenharia é antigo, e agora, pelo menos nos Estados Unidos, quase ubíquo. Esse divórcio prejudica as duas partes. A ambição de arquitetos, de construir bem, fica reduzida. Engenharia torna-se uma série de fórmulas, e não compreende suas dimensões sociais, ambientais e estéticas. [...] Santiago Calatrava, arquiteto e engenheiro, persegue destemidamente a unidade entre arte e ciência. Sua exploração das formas naturais (especialmente do corpo humano), sua disposição para trabalhar metaforicamente e seu brilho ao representar tudo, facilitam sua exploração criativa de forma, espaço, luz, e até cinética. Seu domínio dos princípios de engenharia não apenas permite a realização de seus projetos, mas é desafiado e estimulado pelo diálogo entre invenção formal e princípios científicos.” Stanford Anderson Este livro documenta a frutífera troca que ocorreu entre Calatrava e um grande público de estudantes e profissionais durante três dias, em 1997, no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT). Calatrava explica os princípios básicos que orientam a elaboração da sua obra em três conferências: “Materiais e Processos de Construção”, “Força e Forma” e “Movimento e Forma”