Interfaces, Processos, Cognição e Subjetividade e Intervenções. A nomeação das quatro seções que compõem o livro Políticas da Cognição, de Virgínia Kastrup, Silvia Tedesco e Eduardo Passos indica aquilo que no livro é princípio: o entrelugar ocupado pelos autores para pensar a cognição. Escolha ético-política, o livro ganha em seu título todo o risco da originalidade - Políticas da Cognição. O alargamento radical proposto pelos autores leva o conceito de cognição ao limite, lá onde ele encontra o plano de vetores extracognitivos. Fecundada por esse plano multivetorializado, a cognição aparece como um processo de produção - de sujeitos e objetos. Para explicar a cognição, Virginia, Silvia e Eduardo escolhem algumas das (inter)faces que constituem esse complexo processo de produção de subjetividades. Aqui, conhecer, mais do que (re)conhecer, é inventar. E... inventa-se intervindo, estando entre.