A mudança mais sensível desde a última edição refere-se ao uso cada vez mais crescente de sondas de ácido nucléico (Sondas de DNA), sobretudo com amplificação através da reação da cadeia de polimerase, em doenças infecciosas bacterianas e virais, na determinação do fenótipo nas leucemias e linfomas e no diagnóstico genético. Outra tendência de real importância tem sido a multiplicação de provas imunológicas destinadas a estabelecer o prognóstico de variados tipos de câncer, especialmente o câncer de mama. Uma terceira área muito operante concerne ao uso de métodos imunológicos para diferenciar células malignas de não-malignas, ou para determinar a especificidade tecidual de neoplasias pouco diferenciadas ou indiferenciadas, bem como o amplo uso da citometria de fluxo no diagnóstico, na diferenciação e no prognóstico de neoplasias malignas. Cada vez mais têm sido enfatizadas as anormalidades cromossômicas ou gênicas tanto nos distúrbios congênitos quanto nas neoplasias, e esta 6ª edição consagra-lhes ampla cobertura. Destaca-se também uma nova lista de valores laboratoriais de ação imediata (em situações de Pânico). Foram introduzidos mais de 80 novos tópicos, exames ou distúrbios