O autor estuda os herbários produzidos entre os séculos XVI e XVIII, e rastreia a construção social das noções desenvolvidas na Era Moderna sobre o uso de diferentes plantas, com consequências que chegam até nós. A botânica e a farmácia nascem, então, como ciência inextrincavelmente ligadas, cuja a motivação é a busca de novas drogas, potencializada pela descoberta das floras americana e oriental. Utilizadas na cura de doenças ou lesões, também visavam aos domínios do sexo, do sonho, do transe, da alucinação, da morte e do prazer.