O livro Amazônia Azul: a contribuição do Brasil para a mudança normativa do regime internacional dos mares faz um verdadeiro trabalho de Arqueologia sobre a construção da última fronteira brasileira: a definição dos espaços marinhos de sua plataforma continental no Atlântico Sul, conhecida como Amazônia Azul. A obra destaca como o pedido do reconhecimento internacional da extensão da plataforma continental brasileira submetido à Comissão de Limites da Plataforma Continental, órgão da ONU criado pela Convenção de Montego Bay sobre o Direito do Mar, foi capaz de esclarecer regras e procedimentos do regime internacional dos mares. Ao realizarem um verdadeiro trabalho de Arqueologia histórica sobre o regime internacional dos mares e o projeto brasileiro da Amazônia Azul, as autoras destacam o papel fundamental do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac), responsável pelo mapeamento, registro e determinação dos limites da área oceânica brasileira além da [...]