Ao traçar a luta íntima entre a rebeldia e a submissão, ao narrar a espera pelo milagre da libertação, 'O viajante e o mundo da lua' compõe uma alegoria da transformação da miragem um dia vislumbrada pelo humanismo europeu em desesperança e tragédia. Num estilo marcado pela leveza e concisão, Antal Szerb recorre aos elementos volúveis da comédia para refletir sobre o que é grave e o que é sombrio.