Neste instigante estudo que entrelaça História, Memória e Práticas a autora nos proporciona um contato no espaço/tempo com o cotidiano de algumas escolas denominadas alternativas Oca, Oficina, Raphaël Hardy e o Jardim de Infância Pequeno Príncipe. Ao focar o seu olhar investigativo na idealização e práticas dessas quatro escolas, no período militar (1965-1986), sua pesquisa vai além do que comumente acontece no chamado espaço da escola. A autora busca nos relatos de uma memória militante e numa vasta pesquisa documental entender também a ação dos idealizadores de tais escolas. Isso, desde o enfrentamento político particular à época, passando pelas intervenções policiais que afetaram as suas vidas pessoais, até a experiência corajosa e concreta das escolas que projetaram.