As teorias e as práticas económicas assentam, desde há quase dois séculos, no modelo liberal clássico. Contudo, nos anos 50, assistiu-se a uma revolução conceptual em torno do construtivismo que levou a uma aproximação entre os fundamentos da Economia e os da gestão e da política. Para o economista Lionel Honoré, a Economia já não pode ser pensada como uma disciplina autónoma, mas como um elemento de uma ciência global da governação que inclui também a política, a gestão e o social. LIONEL HONORÉ, é professor agregado das cadeiras de Economia e Gestão, lecciona na Universidade de Nantes. É um interessado pelos problemas económicos e de gestão ligados ao governo dos comportamentos dos intervenientes sociais e, mais particularmente, pelos problemas relativos aos riscos, ao entendimento e ao domínio dos riscos das empresas por parte dos bancos. É membro da Equipa de Pesquisa sobre a Firma e a Indústria (ERFI) da Universidade de Montpellier e do Laboratório de Análise de Gestão das Organizações de Nantes (LAGON) da Universidade de Nantes.