Dedicado ao mestre do conto Hélio Pólvora, falecido em março passado, O grito do mar na noite apresenta "um agudo painel das relações humanas, sobretudo afetivas, nas quais homens e mulheres expõem suas fraquezas ante a banalidade da vida e do tempo", segundo o escritor Márcio Matos, que assina a orelha, "no equilíbrio entre o que se mostra e o que fica subentendido". O grito do mar na noite, com as suas 172 páginas, "é uma nova proposta extraída de um propósito único: retratar o nosso mundo. Cada conto é uma fotografia de um álbum espúrio", segundo Mayrant, e que "os signos da contemporaneidade sobejam em todo o volume, numa evidência explícita à vida que levamos, em meio a uma multiplicação infindável de ícones da propaganda, internet, dos aparelhos de celulares, tablets, games, canais de tevê por assinatura etc.".