Eu não sou quem pareço, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por armas e amores. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial. Introdução,Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi Ilustrações: Gustave Doré