O livro A gente só é, e pronto! Uma análise linguístico-discursiva sobre os impactos da LGBTIfobia na escola nasceu a partir dos vários questionamentos que emergiram após a gradual desistência de estudantes LGBTQIA+ de um projeto escolar que era uma demanda genuína do grupo, o Portas Abertas. Nas palavras do autor, esse movimento desencadeou um processo de reflexividade crítica que buscou compreender como agem os diferentes mecanismos de propagação e de manutenção do discurso LGBTIfóbico dentro do ambiente escolar. Um discurso que é parte indissolúvel de uma prática social que silencia as vozes dos/as estudantes LGBTQIA+, deslegitima suas demandas específicas e impacta de diferentes formas seus corpos físicos/políticos. Para observar como as relações de poder influenciam na repercussão do discurso LGBTIfóbico, o autor investiga quatro escolas públicas de ensino médio situadas em uma região periférica do Distrito Federal, primando por participantes situados/as em status de [...]