Em breves palavras, o autor coloca uma questão fundamental para a nossa vida: a aceitação dos próprios limites. Propõe recuperar a realidade do limite e reconciliar-nos com ela. Nós existimos somente enquanto limitados. Nascemos e morreremos, porque somos limitados no tempo. Temos um corpo cujos contornos definem a nossa fronteira com o mundo que nos circunda, e isto nos diz que somos limitados no espaço. Quereríamos ser capazes de amar mais, relacionar-nos de modo diferente, mas a cada dia fazemos a dura experiência de "ser feitos assim" (cada pessoa tem a sua história, a sua estrutura psicológica, o seu caráter, as suas doenças interiores...): somos limitados no amor. [...]