Por isso, a importância deste estudo da responsabilização jurídica deste tipo de provedores. A questão da segurança, tanto jurídica como técnica, é sem dúvida o ponto central da discussão. Dentre as muitas nuances do tema, a autor dá importância devida ao analfabetismo digital gerador de muito da insegurança em ambientes e serviços de alta complexidade digital. Significa dizer que há forte responsabilidade para todos os agentes envolvidos na relação, não apenas os provedores. Deve haver por parte do usuário maturidade e preparo no uso das novas tecnologias, até porque a proteção jurídica nacional é precária. Na mesma direção segue a discussão da defesa da privacidade e da proteção de dados, temas estes já muito debatidos. Porém, mais do que nunca a discussão volta com força total, devido exatamente aos avanços das novas tecnologias, cada vez mais vigilantes e controladoras dos dados pessoais dos usuários. Tratar da privacidade em relação aos dados em nuvens, portanto, é um ponto central no desfecho deste trabalho. Enfim, falar de responsabilidade jurídica dos provedores de computação em nuvem no Brasil não poderia passar sem uma adequada análise do Marco Civil da Internet. Este sem dúvida é atualmente o nosso principal marco regulatório da rede, mas nem por isto, é o melhor dos mundos, pois insuficiente.