Os textos que compõem esta coletânea traduzem a polissemia contida na palavra fronteiras, problematizada a partir das questões vinculadas ao estudo de identidades americanas. Definições geográficas e culturais presentes na formação das nações do Novo Continente evidenciam a concepção de fronteiras como campo de espaço móvel e fluido, moldado pelas transformações econômicas, políticas e sociais. Além de abordarem o debate historiográfico sobre a temática, os textos aqui reunidos trazem novas perspectivas analíticas, percorrendo a partir de relatos de viajantes, os caminhos do imaginário político que anima definições identitárias.