Foram inúmeros os desafios que as mulheres brasileiras se depararam na busca pela ocupação do espaço público ao longo do século XX. De rainhas do lar, muitas delas se tornariam trabalhadoras assalariadas. Força feminina de trabalho que, a partir daqueles anos, ganhou, aos poucos, espaço nas redações jornalísticas. O aumento de jornalistas mulheres no mercado aconteceu, além disso, em consequência da possibilidade de se formarem no ensino superior. Diante desse fenômeno histórico, a obra Mulheres jornalistas: histórias e memórias, das redações às universidades lança um novo olhar sobre como a institucionalização do curso de Jornalismo no Brasil colaborou para a formação das mulheres para atuarem no mercado como jornalistas e também como professoras. Para compreender esse processo, foram entrevistadas três jornalistas que apresentam larga experiência na docência, são elas [...].