As reflexões de Friedrich Schiller (1759-1805) sobre os efeitos da cultura estética na formação do homem, desenvolvidas na correspondência com o Príncipe de Augustenburg em 1793, são apresentadas nesse volume e expressam sua atitude crítica diante de três marcos da modernidade nascente; a obra de Kant, a Aufklärung e a Revolução FrancesaEntre 1791 e 1795, Friedrich Schiller (1759-1805) produziu praticamente todos os seus escritos estéticos. Neles se concentram a expressão filosófica de sua autoconsciência como artista e de sua atitude diante da modernidade nascente, manifesta especialmente numa tomada de posição diante da obra de Kant, da Aufklärung e da Revolução Francesa. A existência desses escritos deveu-se em boa medida ao mecenato do príncipe dinamarquês Friedrich Christian von Schleswig-Holstein-Augustenburg. Sobre a educação estética do homem, o mais conhecido fruto desse mecenato, foi originalmente escrito como uma série de cartas destinadas ao Príncipe e publicado em 1795, em três partes, na revista Die Horen [As horas], o maior e mais ambicioso projeto de Schiller como publicista. Habermas viu nessas cartas "o primeiro escrito programático para uma crítica estética da modernidade".Entre 1791 e 1795, Friedrich Schiller (1759-1805) produziu praticamente todos os seus escritos estéticos. Neles se concentram a expressão filosófica de sua autoconsciência como artista e de sua atitude diante da modernidade nascente, manifesta especialmente numa tomada de posição diante da obra de Kant, da Aufklärung e da Revolução Francesa. A existência desses escritos deveu-se em boa medida ao mecenato do príncipe dinamarquês Friedrich Christian von Schleswig-Holstein-Augustenburg. Sobre a educação estética do homem, o mais conhecido fruto desse mecenato, foi originalmente escrito como uma série de cartas destinadas ao Príncipe e publicado em 1795, em três partes, na revista Die Horen [As horas], o maior e mais ambicioso projeto de Schiller como publicista. Habermas viu nessas cartas "o primeiro escrito programático para uma crítica estética da modernidade".