Todos os problemas e dramas existenciais de uma jovem mulher, retratados pela quadrinista francesa Hélène Bruller de uma forma divertida, ácida e sarcástica. Em 'Eu Quero o Príncipe Encantado' as mulheres não são glamourizadas. Hélène, a personagem principal, não quer ser apresentada por um namorado como 'minha mulher', 'porque parece que o cara é um cantor de rap machão'; descobre que os homens só mentem; define muito bem as características das vendedoras de lojas e retrata as diversas reações dos caras que levam 'pé na bunda'. Ainda tem o capítulo 'eu deveria ter respondido' onde ela lembra de situações do que devia ter dito ao invés de engolir sapos. Hélène Bruller usa como pano de fundo, o universo da moda, homens, amigas, corpo - tudo aquilo que entrou em cena a partir do meio dos anos 90, quando mulheres se cansaram do humor machista que andava (e anda) por aí, perceberam que ainda havia muita coisa para fazer.