Este livro, sendo profusamente ilustrado, tem um risco. Ao disponibilizar num único volume uma grande quantidade de imagens sobre o império português, pode produzir um efeito semelhante àquele que exerceram as exposições coloniais no país através de um discurso visual que juntava aquilo que estava separado: dar realidade a uma ficção. Ou, neste caso, a produzir novas ficções - e, em particular, a de que a abundância de iconografia aqui reproduzida representa um interesse geral de documentação visual do império na sociedade portuguesa da época.