Este livro analisa os Movimentos da Saúde Coletiva, no Brasil, e de Promoção da Saúde, no Canadá. Ao comparar as distintas abordagens o estudo detecta coincidências em relação à afirmação da importância do social na determinação do processo saúde/doença e discordâncias em relação ao significado do ''''social''''. Aponta, igualmente, diferenças significativas em relação ao lócus de priorização das ações em saúde e ao seu posicionamento em relação à mudança do statu quo e à produção do sujeito. Conclui preconizando que o modelo da Saúde Coletiva - arcabouço teórico por exelência do SUS - deva ser constantemente submetido à crítica e à atualização destacando as contribuições de categorias como ''''qualidade de vida'''' ''''empowerment'''', ''''território-processo'''', ''''co-gestão'''', ''''micropolítica do trabalho vivo'''' e ''''Clínica Ampliada''''. Balizando e dando sentido a estas noções encontra-se a necessária afirmação da ''''saúde enquanto um direito de todos e um dever do Estado'''' e de que a produção de saúde é, sempre, um processo de co-produção de sujeitos.