A hipótese central desenvolvida neste livro trata das relações entre o caráter crítico da produção de arquitetura, urbanismo e planejamento urbano no Brasil e a formas particulares de desenvolvimento do processo de modernização no país. Tal constatação originou-se na análise das contradições entre os objetivos vislumbrados pela Arquitetura Moderna brasileira e sua produção. A defesa da emancipação do homem através da transformação de seu espaço e do desenvolvimento das forcas produtivas não se sustentaria como programa ou como prática, na medida em que os resultados dessa convergência passariam a expressar-se no espaço urbano principalmente como precariedade, incorporando desse modo os limites da modernização retardatária brasileira.