Corrigir para quê(m)? Essa é uma provocação possível de ser enfrentada por meio desta obra, cuja principal finalidade é problematizar as percepções que professores e alunos têm dos objetivos da prática da correção dos exercícios do ensino fundamental I. Partindo de um quadro teórico que concilia estudos realizados nos campos da Didática e da Avaliação, analisaram-se as relações entre os feedbacks e as regulações das aprendizagens dos alunos. Por esse viés, refletiu-se também sobre a articulação entre os saberes repetidos e os saberes construídos, bem como sobre o impacto desse movimento na tessitura das aprendizagens dos alunos. Para que a teoria não ficasse esvaziada, porém, a obra teve como base uma pesquisa de campo, cujo mergulho foi dado em uma escola da rede municipal de Niterói, além de trazer à pauta experiências vividas pela própria autora e colegas de trabalho. Os resultados são surpreendentes! Um convite à reinvenção! Trata-se, portanto, de uma investigação que permite interpretar, compreender, questionar e sugerir novos caminhos para uma prática da correção a serviço da avaliação formativa.