Se antes, aridez, agora, pedra rolando, de sertanejo ao perfume de flor, doce agrado, e os olhos que, nas pontas dos dedos, se embebem do suor das ramas em solo azedo. A permissão da caça à flecha lançada coroa, em tribo, o caçador. E esse, enquanto espelho do coração do bicho em disparada, reza, delira em chão bruto. A condição do ser é fugaz, mas não se morre um quilômetro de onde se nasceu, só se chega sabendo que um dia se foi, e quando chega, saudade da seca.  [Por Matheus Bibiano Branco]