Três aspectos se destacam na avaliação da atual administração pesqueira nacional: conflitos de competências legais, principalmente após o retorno do Ministério da Agricultura e Abastecimento a ter ingerência no setor pesqueiro; crônico e criminoso abandono das pescas artesanais, envolvendo grande contingente de pescadores, responsáveis pela maior parte do abastecimento de pescado do mercado interno; grande maioria dos estoques explotados pelas pescas industrais, ao longo/largo da costa do Brasil, em situações de sobrepesca. As perspectivas da administração das pescas no Brasil não serão animadoras, na hipótese da persistência dos três eventos acima citados.