Já parou para pensar o quanto estamos sempre ansiosos pelo fim? Você inicia seus estudos em uma universidade esperando pelo diploma, em muitas vezes durante cada aula se pega olhando as horas e contando quanto falta para o intervalo. No dia a dia, pega o carro na volta do trabalho esperando ansioso o momento de chegar em casa e quando chega nem ao menos lembra quais as músicas que tocaram durante o percurso, parece que o carro foi sozinho. Durante a semana, espera pela sexta-feira como se fosse o melhor dia ou dia especial. Durante o mês, faz as contas para o dia do pagamento, durante o ano, espera pelas férias. E mesmo nas férias quando está viajando se pega dizendo “estou com vontade de voltar para casa”. Sem dúvida isso tem acelerado o tempo e nos trazido enormes prejuízos. Acostumamos a esperar pelo fim e a gostar do fim, como se ele fosse a solução ou como se fosse melhor do que o começo ou o meio. Esquecemos pouco a pouco o valioso poder do presente, que leva esse nome por ser um verdadeiro presente que ganhamos a cada segundo. Não percebemos, mas cada tempo que vivemos esperando por um outro momento, momento é, na verdade, um tempo não vivido.