“O problema fundamental da vida humana, e portanto da educação, é que o eu consiga tomar posse de seus próprios instrumentos motores, para poder obedecer, em suas ações, ao elemento que é superior às realidades vulgares e às funções da vida vegetativa, ‘aquele elemento’ que em geral é o instinto, mas que no homem faz parte da inteligência, veste do espírito criador. Existe um homem oculto, uma criança desconhecida, um ser vivo seqüestrado que é necessário libertar. Essa é a primeira missão urgente da educação; e libertar, nesse sentido, é conhecer: é descobrir o ignorado. Tudo no homem está errado e tudo deve ser refeito. E para refazê-lo só existe um modo: retornar às fontes das energias criativas”.