O processo de integração europeia de Portugal é um fenómeno que se insere numa evolução muitas vezes interrompida mas historicamente inevitável. Foi a revolução de 25 de Abril de 1974 e a consequente democratização de Portugal que fizeram equacionar em outros moldes a nova participação portuguesa na Europa. Criaram-se então as condições de integração num empreendimento europeu, ou seja, num “projeto supranacional” de vocação democrática, pluralista, de tolerância ideológica, de preservação da identidade nacional.