Esta história se passa num tempo medieval e masculino de guerras sangrentas que condenavam mulheres a um mutismo cruel. Volnei Canônica puxa o fio da memória da alma feminina, tantas vezes encerrada nas mais altas torres dos castelos, com representação arrebatadora nas aquarelas de Angelo Abu. O final surpreendente mostra a força do conto maravilhoso nos dias de hoje. Como assinala o autor, "de tempos em tempos, um ninho de águia surge na torre".