Primeiro: a correspondência de Vincent a Theo. Um material emocionante e revelador, tanto pela sua obsessiva convicção de que era realmente um artista, como também pela paradoxal consciência da própria loucura. Esta antologia das principais cartas ao seu irmão Theo (250 de um total conhecido de 652 cartas) é um impressionante depoimento autobiográfico, praticamente um diário, onde se percebe claramente a evolução estética e a degradação da sua saúde mental. Incluímos na sequência da correspondência o testemunho de Paul Gauguin sobre o célebre episódio do corte da orelha, no Natal de 1888. Incluímos também os fac-símiles dos desenhos que geralmente ilustram as cartas e que representam esboços de futuros quadros. Segundo: o relato Biografia de Vincent van Gogh por sua cunhada. Este pequeno livro escrito pela esposa de Theo, Johanna van Gogh-Bonger, é um importante documento para a compreen­são do homem e da obra. Um depoimento de magnífica sinceridade narrando a vida de Vincent e os detalhes do cotidiano e da convivência entre ela, o marido Theo e Vincent.