Dos exercícios à coração, passando pelos subterfúgios, pela pandemia e pelo mondo rotundo, a poesia de Geraldo Oliveira Neto abusa da inventividade e do jogo de palavras para criar novos sentidos a cada leitura. Com amplo domínio da língua e da escrita, com um estilo original e único - às vezes ácido, às vezes cítrico, às vezes com o humor lúdico de quem gosta de brincar com o vernáculo -, o poeta que aqui se revela é um daqueles que tem muito a dizer, e ainda vai dar o que falar.