O autor localiza os enredos na sua Florianópolis natal. Que não é a idílica ilha dos postais turísticos, nem a bem-humorada e ingênua cidade dos manezinhos. A Floripa de Pepes é contemporânea, urbana, ligeiramente amarga, mas que ainda guarda as suas benzedeiras e os milagres de Nosso Senhor dos Passos. Passa por funcionários, advogados, prostitutas e investigadores - cínicos, inocentes, apaixonados, generosos ou cruéis. Para terminar com uma regressão até o século 19, que retoma um episódio triste da cidade, no único conto em que o acontecimento não está nos dias de hoje, mas que talvez explique muita coisa.