A criança abandonada na rua só pode ser entendida se for respeitada sua singularidade, se ela for pensada através dos elementos que constituem seu mundo e seu modo de desenvolvimento. Para ajudar tal análise é necessário buscar instrumentos e figuras teóricas que possam servir como modos de visualizar o que essas crianças vivem, a partir de suas próprias singularidades. Esta obra realiza uma reunião de figuras teóricas (modelo, simulacro, território, subjetividade, personagens nietzschianos etc.), e as associa a uma narrativa sobre uma experiência de convivência com crianças que vivem na praça da Sé.