Aclamado pelo New York Times como o mais importante intelectual vivo, Chomsky é também o mais eloqüente pensador contemporâneo em campanha pela democracia. Em vários sentidos, sintetizou a Nova Esquerda e sua aversão pelo imperialismo norte-americano. Considerado um novo Rousseau, ele analisa em O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS um de seus livros mais famosos e o primeiro com um viés absolutamente político as contradições da Guerra do Vietnã. Publicado originalmente em 1969, logo foi apontado como a principal crítica intelectual da política externa americana. Os EUA se tornaram a potência mais agressiva do mundo, a maior ameaça à paz, à autodeterminação nacional e à cooperação internacional, disse Chomsky à época. Desde sua primeira edição, Noam Chomsky veio a ser reconhecido, através das dezenas de livros que escreveu e de centenas de conferências, como o mais destacado crítico intelectual das políticas governamentais, o mais influente porta-voz dos princípios de paz e justiça no mundo. Os ensaios deste livro tiveram diferentes origens: uma conferência na Universidade de Nova York, artigos na hoje extinta revista radical Ramparts, ensaios da New York Review of Books. O que os une é o intransigente apego aos princípios igualitários, o implacável empenho de dissecar a crueldade imperial americana e uma devastadora crítica aos intelectuais americanos, os novos mandarins que se mostraram subservientes, aberta ou sutilmente, aos governantes da sociedade.