Ludwig Feuerbach (1804-1872) assinala uma fratura no século XIX: criticando a religião, ele antecipa os temas da secularização, mantendo, porém, a tensão entre o finito e o infinito. Ao criticar os sistemas filosóficos, requer uma aproximação mais concreta com a realidade e, entretanto, conserva a exigência da verdade. Sua crítica ao antropocentrismo reprova a arrogância humana, mas aponta também ao homem a sua singular responsabilidade diante da natureza e dos outros. Neste livro, destaca-se também a importância da sua posição na problemática atual.