O autor esboça, de forma surpreendente, um paralelo entre a conduta do assassino em série (imune a qualquer juízo moral de reprovação) e as questões envolvendo o binômio direito/moral, na ótica de Hans Kelsen. Também desperta o interesse do leitor, seja traçando o perfil comportamental do serial killer, seja apresentando uma definição clara e objetiva de homicídio em série, o que, ademais, constitui um ponto de partida cientificamente seguro a políticas públicas e à atividade policial.