A obra desvenda os meandros da Medicina Social, numa narrativa da medicina social de estado na Alemanha, depois urbana na França e por último do proletariado, na Inglaterra. Descreve o desenho do Estado Brasileiro da promulgação da Constituição de 1988, confrontando os sistemas públicos de saúde antes e após a carta magna, ao mesmo tempo em que analisa o Programa de Saúde da Família, da sua implantação no país, em 1994, até os dias de hoje, na hipótese de ser este uma estratégia de Estado, um dispositivo da biopolítica de governamento das populações. Com um texto direto e didático, Weber mostra uma verdadeira fotografia do Estado Brasileiro, que, na condição de Estado de Bem-Estar Social, garante a saúde como direito de todos e toma para si a condição de provedor desta saúde através do Sistema Único de Saúde.