Com humor cruel e ironia, Elvira Vigna transfigura o registro dos relatos confessionais para fazer um balanço do amor e do erotismo num mundo de relações afetivas fragmentárias e movediças."Nada a Dizer" é a história de um adultério, narrada do ponto de vista da mulher traída. No entanto, muito mais do que o inventário de perdas e danos em que costuma consistir esse tipo de relato, o que se encontra nestas páginas é uma investigação minuciosa das motivações de cada um dos envolvidos, bem como uma discussão indireta das possibilidades de entendimento amoroso no mundo urbano contemporâneo. Temas como lealdade, autoconhecimento e convivência afloram das evoluções do triângulo formado por Paulo, sua amante N. e a narradora, cujo nome não é revelado. Um fugaz triângulo, em que um casal de alternativos de meia-idade, experimentados nas revoluções políticas e comportamentais dos anos 1960, é abalado pela entrada em cena de uma amante vinte anos mais jovem."Nada a Dizer" é a história de um adultério, narrada do ponto de vista da mulher traída. No entanto, muito mais do que o inventário de perdas e danos em que costuma consistir esse tipo de relato, o que se encontra nestas páginas é uma investigação minuciosa das motivações de cada um dos envolvidos, bem como uma discussão indireta das possibilidades de entendimento amoroso no mundo urbano contemporâneo. Temas como lealdade, autoconhecimento e convivência afloram das evoluções do triângulo formado por Paulo, sua amante N. e a narradora, cujo nome não é revelado. Um fugaz triângulo, em que um casal de alternativos de meia-idade, experimentados nas revoluções políticas e comportamentais dos anos 1960, é abalado pela entrada em cena de uma amante vinte anos mais jovem.