Dez anos se passaram e Ganel não envelhecia nem um dia. Imortalidade era uma das consequências do que Ganel havia recebido. As raças agora permaneciam em paz, pois Ganel assim queria. Algo o afligia e ele se sentia sem escolha. Ganel se tornara imortal. Mas ele queria reencontrar seu pai e para isso, também precisava morrer. Apesar de ter tido escolha - e foi avisado sobre isso - ele preferiu seguir sua promessa, o que o fazia feliz por ter cumprido a promessa de paz a seu pai, mas o deixava em conflito, pois jamais reencontraria o velho Otiyl. O jovem deus suspirou levemente e a fumaça do frio saiu de suas narinas. Agora, ele entendia o que significava o fim da sua jornada, premeditada pelo oráculo élfico. Não era o fim de sua vida. Era o fim de sua jornada como guardião, embora fosse o início como deus do submundo. O mais difícil para Ganel era o fato de que seus amigos iriam todos morrer algum dia e ele jamais poderia encontrá-los de novo. Se eu pudesse voltar ao passado..., pensou ele, aflito. Mas não podia, permanecendo até hoje e para o eterno sempre como deus do submundo. Um sorriso satisfeito pairou debaixo do elmo de Ganel quando teve a imagem de alguém invadindo seu mundo pelo portal dos taurens. Seu trabalho ainda não terminara.