Perante os problemas dos conteúdos estéticos da cidade, o cidadão comum adopta frequentemente duas posições formalmente inconciliáveis: tem opinião sobre tudo, mas acha que o Planeamento, o Urbanismo e a Arquitectura são lá com eles (os especialistas). Igual sucede com o património edificado e o ambiental, sendo curioso como em tais raciocínios está implícita a relação estrita entre todos esses domínios. Afinal não é da sensibilidade e interacção com o meio que resulta a evolução e a afirmação civilizada da humanidade? A primeira daquelas posições reflecte a (in)consciência que cada indivíduo tem do seu desempenho quotidiano para a transformação da cidade. A segunda dá conta do seu desconhecimento acerca dos mecanismos segundo os quais tal processo decorre e os riscos que encerra. A cidade c pois uma obra colectiva inacabada e sensível, sobre a qual os obreiros têm um considerável déficit de conhecimento. A História é o melhor meio para uma aproximação aos temas em causa, ancorando os conhecimentos às estruturas, contextos e personalidades a que pertencem e de que resultam e provocando a identificação do leitor de (ou com) algumas das situações em análise. Daí poderá resultar uma melhoria sensível da realidade urbana e da Urbanística deles, ou seja, uma superior democratização da cidade.Perante os problemas dos conteudos esteticos da cidade, o cidadao comum adopta frequentemente duas posicoes formalmente inconciliaveis: tem opiniao sobre tudo, mas acha que o Planeamento, o Urbanismo e a Arquitectura sao la com eles (os especialistas). IgPerante os problemas dos conteudos esteticos da cidade, o cidadao comum adopta frequentemente duas posicoes formalmente inconciliaveis: tem opiniao sobre tudo, mas acha que o Planeamento, o Urbanismo e a Arquitectura sao la com eles (os especialistas). Ig