A Igreja de Lisboa muda de Bispo, mas continua com o mesmo Pastor, Cristo que nos ama muito. Agradecei comigo ao Senhor o ter-me escolhido como Pastor desta Igreja. Servi esta Igreja, onde nasci, fui baptizado, ordenado sacerdote e Bispo, sempre com muito amor. Amo muito a Igreja de lisboa, sinto-me muito amado pela Igreja de Lisboa. Ao terminar o meu ministério como Bispo diocesano, não posso terminar esta relação de amor; vou descobrir as novas formas de vos servir e amar. Eu sei que nem sempre vos amei com a pureza do amor de Cristo. O Bispo só consegue ser Pastor desta porção da Igreja de Cristo com a ajuda dos sacerdotes que, com ele, fazem a comunhão sacramental do presbitério. A minha comunhão com este Presbitério de Lisboa acompanhou a caminhada da minha vida e a minha busca de fidelidade: ensinei-os, formei-os, ordenei-os, partilhei com eles, quase sempre na alegria, mas por vezes também na preocupação e na dor, esta aventura de amor pela Igreja de Lisboa. Amai os nossos sacerdotes como me amastes a mim, perdoai aos nossos sacerdotes as suas fragilidades, como espero que me perdoeis a mim.