Escrever Carlos Alberto Gramoza é escrever resistência. Resistência contra a tirania da memória, mas também contra a falta dela; resistência para que os condenados da terra não sucumbam frente à maresia inóspita dos opressores, mas também resistência para que as suas vozes sejam ouvidas e construam o corpo vivencial e real da poética e do coração do autor; resistência para que os mares, os rios e as matas, que conjugam versos nas veias do poeta, permaneçam vivos e sejam pontes de memória e de ancestralidade. Escambo: instrumento de dominação portuguesa nos primeiros séculos no Brasil, mas também possibilidade de uma economia da dádiva, alheia aos mecanismos do Capital. Escambo de vozes loquazes que se emprestam ao poeta e a nós e que, como correias, existem no nosso sangue e no nosso fazer poético. Escrever Carlos Alberto Gramoza é escrever resistência. Resistência contra a tirania da memória, mas também contra a falta dela; resistência para que os condenados da terra não sucumbam frente à maresia inóspita dos opressores, mas também resistência para que as suas vozes sejam ouvidas e construam o corpo vivencial e real da poética e do coração do autor; resistência para que os mares, os rios e as matas, que conjugam versos nas veias do poeta, permaneçam vivos e sejam pontes de memória e de ancestralidade. Escambo: instrumento de dominação portuguesa nos primeiros séculos no Brasil, mas também possibilidade de uma economia da dádiva, alheia aos mecanismos do Capital. Escambo de vozes loquazes que se emprestam ao poeta e a nós e que, como correias, existem no nosso sangue e no nosso fazer poético.