Como explicar a UnB hoje? Há muitas respostas para essa pergunta, mas esta obra trabalha duas explicações: uma reflexiva (ensaio) e outra testemunhal (memória). O ensaio leva em conta a história geral da instituição em três tempos. O primeiro é o da ideia, o tempo de entusiasmo e paixão coletiva, com a inauguração do campus guiada por uma utopia. O segundo é o da diáspora, caracterizado pelo pedido de demissão em protesto da maioria de seus professores em 1965. O terceiro momento é o da individuação das unidades acadêmicas, tempo da apartação acadêmico-espacial e do ressurgimento do pragmatismo, quando os agentes que lutaram pela reconstrução do sentido da universidade acabaram se perdendo no emaranhado de suas convicções e disputas.