Luiza e Letícia, duas borboletas jovens, discutiam a respeito da vida entediante que levavam, quando se encontraram com Vítor, um elefante sensível, talvez com alma de borboleta, pois seu maior sonho era voar. Conversa vai, conversa vem, os três já perto do lago, observando outros animais, sentiram um tremor na terra, seguido por um tufão. Naquela catástrofe, ninguém viu ninguém. Silêncio. Mais tarde, já na calmaria, Bobolu, Bobolê e Borbofante se encontraram novamente. Cada um mais radiante que o outro e Vítor, o Borbofante, agora voando, como sempre sonhou. Uma história literária, divertida, jovial e com uma linguagem descolada. Angela Leite com muita delicadeza fala da morte com visão otimista e esperançosa.