A nova edição de Preconceito linguístico, revista, ampliada e atualizada, esclarece pontos ambíguos e nebulosos das propostas teóricas e políticas implicadas na versão publicada em 1999. Além disso, agrega importante material resultante da extensa pesquisa de Marcos Bagno voltada contra o preconceito linguístico e em favor de uma educação em língua materna mais democrática e coerente com o estado atual das ciências da linguagem e da educação. O preconceito, seja ele de que natureza for, é uma crença pessoal, uma postura individual diante do outro. Qualquer pessoa pode achar que um modo de falar é mais bonito, mais feio, mais elegante, mais rude do que outro. No entanto, quando essa postura se transforma em atitude, ela se torna discriminação e esta tem de ser alvo de denúncia e de combate. No caso da língua, é imprescindível que toda cidadã e todo cidadão que frequenta a escola (pública ou privada) receba uma educação (...)