Há livro que marcam a sua geração. Há livro que se tornam marca dessa geração aos olhos das seguintes. E há livros que nascem para ser eternos. Este como poucos, pertence ás três categorias. Publicado nos já míticos anos 60, O jogo da amarelinha teve imediatamente uma recepção extraordinária na mais variadas línguas e latitudes. Vivia-se um tempo de rupturas. Na política, nas artes, nos costumes, por toda parte o novo forçava passagem para se substituir ao velho. E por toda a parte este livro capturou, com uma ousadia formal, com seus personagens inesquecíveis, com sua visão de mundo complexa e sensível, a atenção de multidões de leitores.