A "questão do Oriente" vem atravessando o marxismo em toda a sua trajetória histórica. Seja em sua dimensão teórica, já aberta com Marx e de que Gramsci fez a matéria de uma elaboração original, seja em sua dimensão política, com a eclosão das revoluções soviética e chinesa, que escreveram a história do século XX e que continuam a inspirar, em grande medida, as lutas de emancipação social. Questão que continua a nos interrogar hoje, nos conflitos, lutas e nas contradições sociais, nacionais e religiosas de nossa contemporaneidade. Marxismo e Oriente: quando as periferias tornam-se os centros constitui-se em um esforço por todos os títulos admirável de estabelecer os nexos do marxismo com o Oriente, em suas tantas facetas, reconstruindo com rigor analítico a trama sutil que as recobre e levando-nos, ao percorrer as páginas deste livro, a revisitar essas relações complexas e tortuosas, em seus impasses e em suas possibilidades libertadoras, em seus aspectos conceituais e políticos. Assim, veremos Marx defrontar-se com as dificuldades dessa questão, seu enfrentamento por Lenin e no interior da Internacional e a sua "solução" no dogma stalinista, o aporte de Gramsci, seu tratamento no marxismo chinês e na relação tensa do marxismo com o islamismo. Como diz Marcos del Roio, ao apresentar os nove ensaios que compõem este volume: "Não resta muita dúvida de que o Oriente, em toda a sua complexidade e diversidade, volta nesses tempos de mundialização do domínio do capital e de um redivivo e renovado colonialismo, a ser centro de esperanças e de preocupações, de ambição e de repúdio. De uma ou outra forma, resgatando uma expressão utilizada por Gramsci, as periferias voltam a ser os centros, numa inversão da lógica imperialista".  A questão do Oriente vem atravessando o marxismo em toda a sua trajetória histórica. Seja em sua dimensão teórica, já aberta com Marx e de que Gramsci fez a matéria de uma elaboração original, seja em sua dimensão política, com a eclosão das revoluções soviética e chinesa, que escreveram a história do século XX e que continuam a inspirar, em grande medida, as lutas de emancipação social. Questão que continua a nos interrogar hoje, nos conflitos, lutas e nas contradições sociais, nacionais e religiosas de nossa contemporaneidade. 'Marxismo e Oriente quando as periferias tornam-se os centros' constitui-se em um esforço por todos os títulos admirável de estabelecer os nexos do marxismo com o Oriente reconstruindo a trama que as recobre e levando-nos, ao percorrer as páginas deste livro, a revisitar essas relações complexas e tortuosas, em seus impasses e em suas possibilidades libertadoras, em seus aspectos conceituais e políticos.A questão do Oriente vem atravessando o marxismo em toda a sua trajetória histórica. Seja em sua dimensão teórica, já aberta com Marx e de que Gramsci fez a matéria de uma elaboração original, seja em sua dimensão política, com a eclosão das revoluções soviética e chinesa, que escreveram a história do século XX e que continuam a inspirar, em grande medida, as lutas de emancipação social. Questão que continua a nos interrogar hoje, nos conflitos, lutas e nas contradições sociais, nacionais e religiosas de nossa contemporaneidade. 'Marxismo e Oriente quando as periferias tornam-se os centros' constitui-se em um esforço por todos os títulos admirável de estabelecer os nexos do marxismo com o Oriente reconstruindo a trama que as recobre e levando-nos, ao percorrer as páginas deste livro, a revisitar essas relações complexas e tortuosas, em seus impasses e em suas possibilidades libertadoras, em seus aspectos conceituais e políticos.